Cervical paragangliomas: experience of 114 cases in 14 years

Publication date: Available online 11 June 2018

Source: Brazilian Journal of Otorhinolaryngology

Author(s): Halil Basel, Nazim Bozan

Abstract

Introduction and objective

To report a single center experience with carotid body paraganglioma cases that were treated by the same surgeon in a city with high prevalence of paragangliomas due to high altitude.

Methods

We retrospectively investigated the demographic, clinicopathological and radiological data of 104 patients diagnosed with cervical paragangliomas between 2003 and 2017. The patients were classified according to the Shamblin classification.

Results

In this study a total of 104 patients (33 male and 71 female, with a mean age of 54.6 ± 13 years) diagnosed with cervical paragangliomas located on carotid bifurcation between 2003 and 2017 were included. Among those patients, 10 presented with bilateral tumors and in total, 114 paragangliomas were managed in this period. The mean diameter of the tumors was 5.12 ± 1.45 cm. Malignant tumor was determined in only one (0.9%) patient. All patients were operated. In 12 patients with the tumor diameter larger than 5 cm, preoperative coil embolization was achieved. In 14 patients, preoperative angiographic embolization was employed and in 4 patients intraoperative sclerosing agent injections were performed. Facial paralysis was observed in 2 patients and dysphagia was present in 1 patient, Horner syndrome was seen in 1 patient and hoarseness was reported in 7 patients after operation. All those complications improved during follow-up. Mortality was not reported in any cases.

Conclusion

Surgery is the definitive treatment for patients with cervical paragangliomas. Although, it may be difficult in patients with the advanced Shamblin types, in experienced hands, complication rates are very low.

Resumo

Introdução e objetivo

Relatar um experimento em único centro de casos de paraganglioma do corpo carotídeo que foram tratados pelo mesmo cirurgião em uma cidade com alta prevalência de paragangliomas devido à alta altitude.

Método

Foram investigados retrospectivamente, os dados demográficos, clinico-patológicos e radiológicos de 104 pacientes com diagnóstico de paragangliomas cervicais entre 2003 e 2017. Os pacientes foram classificados de acordo com a classificação de Shamblin.

Resultados

Neste estudo, foram incluídos 104 pacientes (33 homens e 71 mulheres, com média de idade de 54,6 ± 13 anos) com diagnóstico de paraganglioma cervical localizado na bifurcação carotídea entre 2003 e 2017. Entre esses pacientes, 10 tinham tumores bilaterais e, no total, 114 paragangliomas foram tratados nesse período. O diâmetro médio dos tumores foi de 5,12 ± 1,45 cm. Um tumor maligno foi determinado em apenas um (0,9%) paciente. Todos os pacientes foram operados. Em 12 pacientes com diâmetro do tumor maior que 5 cm, foi possível realizar embolização pré-operatória com molas; em 14 pacientes, foi realizada embolização angiográfica e em 4 pacientes, injeções de agentes esclerosantes. Após o tratamento cirúrgico, paralisia facial foi observado em 2 pacientes, disfagia em 1 paciente, síndrome de Horner em 1 paciente e rouquidão em 7 pacientes. Todas essas complicações melhoraram durante o acompanhamento. Não foi relatada mortalidade em nenhum caso.

Conclusão

A cirurgia é o tratamento definitivo em pacientes com paragangliomas cervicais. Embora possa ser difícil em pacientes com os tipos avançados de Shamblin, em mãos experientes, as taxas de complicações são muito baixas.

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