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Πέμπτη 4 Οκτωβρίου 2018

Multidimensional effects of voice therapy in patients affected by unilateral vocal fold paralysis due to cancer

Publication date: September–October 2018

Source: Brazilian Journal of Otorhinolaryngology, Volume 84, Issue 5

Author(s): Camila Barbosa Barcelos, Paula Angélica Lorenzon Silveira, Renata Lígia Vieira Guedes, Aline Nogueira Gonçalves, Luciana Dall'Agnol Siqueira Slobodticov, Elisabete Carrara-de Angelis

Abstract
Introduction

Patients with unilateral vocal fold paralysis may demonstrate different degrees of voice perturbation depending on the position of the paralyzed vocal fold. Understanding the effectiveness of voice therapy in this population may be an important coefficient to define the therapeutic approach.

Objective

To evaluate the voice therapy effectiveness in the short, medium and long-term in patients with unilateral vocal fold paralysis and determine the risk factors for voice rehabilitation failure.

Methods

Prospective study with 61 patients affected by unilateral vocal fold paralysis enrolled. Each subject had voice therapy with an experienced speech pathologist twice a week. A multidimensional assessment protocol was used pre-treatment and in three different times after voice treatment initiation: short-term (1–3 months), medium-term (4–6 months) and long-term (12 months); it included videoendoscopy, maximum phonation time, GRBASI scale, acoustic voice analysis and the portuguese version of the voice handicap index.

Results

Multiple comparisons for GRBASI scale and VHI revealed statistically significant differences, except between medium and long term (p < 0.005). The data suggest that there is vocal improvement over time with stabilization results after 6 months (medium term). From the 28 patients with permanent unilateral vocal fold paralysis, 18 (69.2%) reached complete glottal closure following vocal therapy (p = 0.001). The logistic regression method indicated that the Jitter entered the final model as a risk factor for partial improvement. For every unit of increased Jitter, there was an increase of 0.1% (1.001) of the chance for partial improvement, which means an increase on no full improvement chance during rehabilitation.

Conclusion

Vocal rehabilitation improves perceptual and acoustic voice parameters and voice handicap index, besides favor glottal closure in patients with unilateral vocal fold paralysis. The results were also permanent during the period of 1 year. The Jitter value, when elevated, is a risk factor for the voice therapy success.

Resumo
Introdução

Pacientes com paralisia unilateral de prega vocal podem apresentar diferentes graus de distúrbios da voz, dependendo da posição da prega vocal paralisada. A compreensão da eficácia da terapia vocal nesta população pode ser um coeficiente importante para definir a abordagem terapêutica.

Objetivo

Avaliar a eficácia da terapia vocal em curto, médio e longo prazos em pacientes com paralisia unilateral de prega vocal e determinar os fatores de risco para falha na reabilitação da voz.

Método

Estudo prospectivo, no qual 61 pacientes com paralisia unilateral de prega vocal foram recrutados. Cada participante foi submetido a terapia vocal com um fonoaudiólogo experiente duas vezes por semana. Um protocolo de avaliação multidimensional foi utilizado no pré-tratamento e em três momentos após o início da terapia da voz: curto prazo (1-3 meses), médio prazo (4-6 meses) e longo prazo (12 meses); incluiu videoendoscopia, tempo máximo de fonação, escala GRBASI, análise de voz acústica e a versão em português do Voice Handicap Index.

Resultados

Os dados comparativos temporais das avaliações revelaram diferenças estatisticamente significativas, exceto entre médio e longo prazo (p < 0,005). Os dados sugerem que há melhora vocal ao longo do tempo com resultados de estabilização após seis meses (médio prazo). Dos 28 pacientes com paralisia unilateral permanente da prega vocal, 18 (69,2%) atingiram o fechamento glótico completo após a terapia vocal (p = 0,001). O método de regressão logística indicou que o Jitter entrou no modelo final como um fator de risco para melhora parcial. Para cada unidade de aumento de Jitter, houve um aumento de 0,1% (1,001) da chance de melhora parcial, o que significa um aumento na chance de não ocorrer melhora completa durante a reabilitação.

Conclusão

A reabilitação vocal melhora os parâmetros de voz perceptiva e acústica e o índice de incapacidade vocal, além de favorecer o fechamento glótico em pacientes com paralisia unilateral da prega vocal. Além disso, os resultados também foram permanentes durante o período de um ano. O valor de Jitter, quando elevado, é um fator de risco para sucesso parcial da terapia vocal.



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