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Τρίτη 1 Ιανουαρίου 2019

Salvage total laryngectomy: is a flap necessary?

Publication date: Available online 31 December 2018

Source: Brazilian Journal of Otorhinolaryngology

Author(s): Ricardo Gonzalez Orús Álvarez Morujo, Paula Martinez Pascual, Manuel Tucciarone, Mario Fernández Fernández, Rosalia Souviron Encabo, Tomás Martinez Guirado

Abstract
Introduction

Pharyngocutaneous fistula is the most significant complication after salvage total laryngectomy in patients who have received previous treatment with radiotherapy with or without chemotherapy.

Objective

Our purpose is to review the fistula rate in radiated patients undergoing salvage total laryngectomy, to determine if the use of pectoralis major flap interposition reduces the incidence and duration of fistula, and to examine other risk factors.

Methods

We made a retrospective review of patients undergoing salvage total laryngectomy for exclusively larynx cancer after failure of primary curative radiotherapy between 2000 and 2017. General data from patients, risk factors and other complications were analyzed.

Results

We identified 27 patients whose mean age was 66.4 years, mainly male (92.5%). The primary closure group without pectoralis major flap included 14 patients, and the group with PMP closure included 13 patients. Pharyngocutaneous fistula was present in 15 patients (55.5%). Global pharyngocutaneous fistula rate was higher in the group of patients without pectoralis major flap compared with those where the flap was interposed (78.6% vs. 30.8%, p = 0.047). Also the pharyngocutaneous fistulas which need to be surgical repaired (64.3% vs. 7.7%, p = 0.03) and large pharyngostomes (64.3% vs. 0%, p = 0.0004) were present in a higher rate in the group closed primary without pectoralis major flap. We did not find other risk factors with statistical significance. Oral diet initiation (84 days vs. 21.5 days, p = 0.039) and the duration of hospitalization (98.3 days vs. 27.2 days, p = 0.0041) were much lower in patients with a preventive pectoralis major flap. Two patients died as a consequence of complications of large pharyngostomes.

Conclusions

Prophylactic pectoralis major flap repair reduced the incidence, severity and duration of fistula and should be considered during salvage total laryngectomy.

Resumo
Introdução

A fístula faringocutânea é a complicação mais significativa após laringectomia total de resgate em pacientes que receberam tratamento prévio com radioterapia com ou sem quimioterapia.

Objetivo

Nosso objetivo é revisar a taxa de fístula em pacientes irradiados submetidos a laringectomia total de resgate, para determinar se o uso de interposição de retalho do peitoral maior reduz a incidência e duração da fístula e examinar outros fatores de risco.

Método

Fizemos uma revisão retrospectiva de pacientes submetidos à laringectomia total de resgate para câncer exclusivamente laríngeo após falha da radioterapia curativa primária entre 2000 e 2017. Dados gerais dos pacientes, fatores de risco e outras complicações foram analisados.

Resultados

Foram identificados 27 pacientes com média de idade de 66,4 anos, principalmente do sexo masculino (92,5%). O grupo de fechamento primário sem retalho de peitoral maior incluiu 14 pacientes, e o grupo de fechamento com retalho de peitoral maior incluiu 13 pacientes. Fístula faringocutânea esteve presente em 15 pacientes (55,5%). A taxa global de fístula faringocutânea foi maior no grupo de pacientes sem retalho de peitoral maior em comparação com aqueles que receberam o retalho (78,6% vs. 30,8%, p = 0,047). Além disso, as fístulas faringocutâneas que precisaram ser reparadas através de cirurgia (64,3% vs. 7,7%, p = 0,03) e grandes faringostomias (64,3% vs. 0%, p = 0,0004) apresentaram uma taxa mais alta no grupo fechado primariamente sem retalho do peitoral maior. Não encontramos outros fatores de risco com significância estatística. O início da dieta oral (84 dias vs. 21,5 dias, p = 0,039) e a duração da internação (98,3 dias vs. 27,2 dias, p = 0,0041) foram muito menores nos pacientes com uso preventivo do retalho do peitoral maior. Dois pacientes morreram em consequência de complicações de grandes faringostomias.

Conclusões

O uso profilático do retalho do peitoral maior reduziu a incidência, a gravidade e a duração da fístula e deve ser considerado durante a laringectomia total de resgate.



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